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Psicólogo Paulo Henrique de Oliveira fala sobre saúde mental e reforça a importância do autocuidado.

Dando continuidade às ações sobre saúde mental no ambiente hospitalar, o AME Catanduva, unidade sob gestão da Fundação Padre Albino, trouxe o psicólogo Paulo Henrique de Oliveira, autor do livro ‘Hoje o dia amanheceu cinzento – O eu e a depressão’, para conversa sobre depressão e ansiedade com seus colaboradores. A ação foi coordenada pela CIPA/Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio, realizada na manhã da última quarta-feira, 9 de outubro, véspera do Dia Internacional da Saúde Mental.

Paulo Henrique abordou a maneira discriminada de como pode ser vista a depressão, que muitas vezes se confunde com comportamentos momentâneos e, se não for tratada devidamente, pode se tornar algo muito nocivo para a saúde mental e física. “O objetivo foi refletir sobre a saúde mental e, de forma especial, abordar a depressão, tema cada vez mais relevante e urgente. O propósito não é só destacar a importância dos cuidados emocionais pessoais, mas também promover a empatia e a capacidade de acolher aqueles que sofrem com essa condição debilitante. Buscamos desmistificar a depressão, combater o preconceito e conscientizar sobre a importância de conhecer melhor essa realidade para lidar com ela”, explicou o psicólogo.

Na conversa, Paulo Henrique também citou a alta carga de responsabilidade no trabalho, principalmente dos profissionais de saúde, que podem acumular sentimentos de culpa e ofereceu métodos de autocontrole para colaborar na detecção dos traços que levam à depressão e à ansiedade. “Certas situações cotidianas podem levar ao sofrimento psíquico. Além de conscientizar, nossa missão foi fornecer ferramentas práticas para autoanálise e o autocuidado, incentivando as pessoas a buscarem ajuda profissional quando necessário. Também reforçamos a importância do olhar empático para aqueles ao nosso redor, seja no ambiente pessoal ou profissional. Cuidar da saúde mental é essencial”, destacou.

Perguntado por uma colaboradora se depressão e ansiedade têm relações, o psicólogo foi enfático em dizer que se olha as causas da depressão como a somatória de relações e fatos do passado e a ansiedade com medo do que pode ser o futuro. “A relação das duas causas é que esquecemos de viver e pensar no presente, equilibrando os sentimentos do passado e pensar como podemos ser melhores no futuro. Embora na medicina tenhamos os mesmos medicamentos para tratar as duas doenças, devemos analisar cada caso individualmente do paciente”.

Analu Pereira Pinto, integrante da CIPA (2024-2025), ressaltou que “nosso compromisso é com o bem-estar tanto físico como mental dos colaboradores. Essas palestras capacitam oferecendo conhecimentos e recursos para enfrentar os desafios diários com mais equilíbrio e compreensão”.

Fotos/Comunicação FPA